domingo, 15 de março de 2009

Rush - 2112 (1976)

Mais uma das minhas bandas favoritas que faltava nesse brogui, o powertrio canadense Rush contem um som unico, um heavy-hard-rock-progressivo tocado por musicos virtuosos e entrosados. Em seus quarto disco de estudio, "2112" mostra a afinidade sonora de Geddy Lee (baixo e vocal) Alex Lifeson (guitarra) e o gigante das baquetas Neil Peart (o maior em atividade do rock). Neste disco mostra tambem uma outra faceta talentosa de Neil Peart, a de letrista. Isso aparece claro ja na faixa titulo, que conta uma historia fantasiosa de uma sociadade futuristica controlada pela tecnologia, onde um cidadão comum se rebela apos descobrir um estanho instrumento musical, manufaturado por uma civilização misteriosa que no final invade e toma o controle de todo o sistema solar. E é em "2112", que é dividida em 7 partes para contar toda a historia épica de Peart, que nasce um dos maiores classicos do Rush, onde o power trio mostra todo seu poder destrutivo musical. Nas demais canções, destancam-se outras faixas como "A Passage to Bangkok", "The Twilight Zone" e fechando genialmente com o rockzão "Something for Nothing". Enfim, um excelente álbum. A primeira música se destaca pela qualidade técnica e lírica, mas todas as outras músicas são excelentes, formando um belo conjunto e tornando o disco indispensável.

Heavy-hard-rock-progressivo canadense: http://www.mediafire.com/?b9dg4kogg39

Faixas

1 2112 (Lee, Lifeson, Peart) 20:33
2 A Passage to Bangkok (Lee, Lifeson, Peart) 3:34
3 The Twilight Zone (Peart) 3:19
4 Lessons (Peart) 3:52
5 Tears (Peart) 3:34
6 Something for Nothing (Lee, Peart) 3:57

Trecho ao vivo de 2112 (The Temples Of Syrinx) em 1984.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Wishbone Ash - Argus (1972)

Depois de um momento afastado por motivos academicos, cá estou de vorta! E para um retorno triunfal, um disco que representa um dos berços do Metaaalllll !!! A banda, uma das mais importantes do circuito Hard Rock setentista britanico, era composta pelos musicos Andy Powell (guitarra), Ted Turner (guitarra), Martin Turner (baixo) e Steve Upton (bateria), que gravaram em 1972 seu terceiro disco, representando o mais memoravel da carreira do Wishbone Ash. "Argus" definiu o estilo twin guitars, onde ambos os guitarristas são solistas, revezando e entrelaçando seus solos em todas as faixas. Por mais interessante que seja a cozinha Turner/Upton, é nas guitarras e na qualidade excepcional das canções escritas para esse disco que repousam a força e contemporaneidade do álbum. Ainda hoje, para qualquer guitarrista, “Argus” tem um frescor surpreendente. A primeira faixa é “Time Was”, onde o solista principal é Andy Powell, seguido de “Sometime World”, que começa suavemente e ganha um peso descomunal em seu desdobramento e “Blowin’ Free”, provavelmente a música mais conhecida do disco. O albume se completa com a apocalíptica “The King Will Come”, a fluidez melodiosa de “Leaf and Stream”, o peso de “Warrior” e terminava com outra pérola, “Throw Down The Sword”, com participação especial de John Tout (Renaissance) no órgão. Contem uma faixa bonus, “No Easy Road”, que havia sido editada originalmente como lado B do compacto “Blowin’ Free” e fez parte do álbum “Wishbone Four”. Sonzera feita pra atormentar os vizinhos, rock na veia dos véios!

Gosta de duelo de guitarras? Então toma: http://www.mediafire.com/?ni2h92lttyi


Faixas:


1 Time Was (Alan, Powell, Turner, Upton, Wisefield) 9:42

2 Sometime World (Powell, Turner, Turner, Upton) 6:55

3 Blowin' Free (Wishbone Ash) 5:18

4 The King Will Come (Wishbone Ash) 7:06

5 Leaf and Stream (Powell, Turner, Turner, Upton) 3:55

6 Warrior (Powell, Turner, Turner, Upton) 5:53

7 Throw Down the Sword (Powell, Turner, Turner, Upton) 5:55

8 No Easy Road (Powell, Turner, Turner, Upton) 3:36

Video de Blowin Free, ao vivo em 1973.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Crosby, Stills, Nash & Young - Deja Vu (1970)


Quando o canadense Neil Young se juntou ao trio de bardos David Crosby, Stephen Stills e Graham Nash o mundo da musica so tinha o que comemorar. Representando a nata do folk-rock da época, esse quarteto fantástico produziu apenas este disco em estudio e outro ao vivo, porem foi o suficiente pra deixar sua marca na historia. O disco apresenta canções bem divididas dos quatro compositores, onde a inspiração é total para falar de temas diversos, sempre mantendo o ispirito politizado do conjunto, em canções de rock, blues, contry, baladas e folk. As mehlores faixas são a avassaladora "Carry On" de Stills, "Almost Cut My Hair" de Crosby, "Woodstock ", e "Everybody I Love You' de Stills e Young. Para todos os fãs de qualquer um desses musicos extraordinários, que juntos consseguiram gravar um monumento do rock.




Faixas:


1 Carry On (Stills) 4:25

2 Teach Your Children (Nash) 2:53

3 Almost Cut My Hair (Crosby) 4:25

4 Helpless (Young) 3:30

5 Woodstock (Mitchell) 3:52

6 Déjà Vu (Crosby) 4:10

7 Our House (Nash) 2:59

8 4 + 20 (Stills) 1:55

9 Country Girl (Young) 5:05

10 Everybody I Love You (Stills, Young) 2:20

Video ao vivo de "Helpless" em 1974, com Joni Mitchell somando ao quarteto.

domingo, 8 de março de 2009

The Doors - Morrison Hotel (1970)

Tava faltando um discão do The Doors neste blog, porque falar de Rock & Roll num blog e não postar nada desses caras é sacrilégio. A imagem da banda sempre esteve vinculada ao seu cantor, compositor, poeta e aprontador de doideiras mil Jim Morrison, cujo vozerão e carisma em apresentações pra lá de inspiradas e provocantes marcaram época. Porém o The Doors não era só Jim Morrison, já que contava com um grupo de músicos do mais alto calibre, com o teclado empolgante de Ray Manzareck (que também fazia as bases de baixo) , a guitarra viajante de Robert Krigger e a batera ritimada de John Densmore (que sempre botava uma pitada de bossa-nova em suas levadas). A banda sempre representou uma lado sombrio e dark do psicodelismo do final dos anos 60, e o disco "Morrison Hotel" sintetiza isto e também toda a influência de Blues. O álbum já começa detonado com "Roadhouse Blues", musica típica pra pegar a estrada ouvindo no máximo, emendando magistralmente com a mística "Waiting for the Sun ". Outros destaques deste incrível disco representam o melhor do The Doors, como as faixas "Peace Frog", "Ship of Fools" e "Queen of the Highway". Um dos melhores discos desta banda que com certeza foi umas das mais inspiradoras e polemicas da historia do rock.

Entre nas portas da percepção: http://www.mediafire.com/?h94mcdlfmin

Faixas:


1 Roadhouse Blues (Densmore, Krieger, Manzarek, Morrison) 4:04

2 Waiting for the Sun (Densmore, Krieger, Manzarek, Morrison) 4:00

3 You Make Me Real (Densmore, Krieger, Manzarek, Morrison) 2:53

4 Peace Frog (Densmore, Krieger, Manzarek, Morrison) 2:50

5 Blue Sunday (Densmore, Krieger, Manzarek, Morrison) 2:12

6 Ship of Fools (Densmore, Krieger, Manzarek, Morrison) 3:08

7 Land Ho! (Krieger, Morrison) 4:10

8 The Spy (Densmore, Krieger, Manzarek, Morrison)4:17

9 Queen of the Highway (Densmore, Krieger, Manzarek, Morrison) 2:47

10 Indian Summer (Krieger, Morrison) 2:35

11 Maggie McGill (Densmore, Krieger, Manzarek, Morrison) 4:24