quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Toots & the Maytals - Funky Kingston (1973)

Se Bob Marley foi importante por tornar o Reggae um estilo mundialmente famoso, Toots Hilbert foi importante porque simplesmente inventou o termo "Reggae". Inciou sua carreira com os outros vocalistas que compoem o "The Maytals", Nathaniel "Jerry" Matthias e Raleigh Gordon, no inicio dos anos 60, na epoca que o Ska dominava as paradas de sucesso da Jamaica. Com a evolução do estilo, a voz cativante de Toots e uma levada com muito groove e soul levaram a banda a ser uma das mais respeitadas do cenário jamaicano. "Funky Kingston" de 1973 é o seu melhor disco, com uma coleção de clássicos do Reggae como "Time Tough", "Funky Kingston" e a antológica "Pressure Drop". A versatilidade e criatividade de Toots Hilbert aparece em versões reggueiras de "Luie, Luie" e "Contry Roads" que fazem desse disco um dos melhores da historia do estilo, e essencial pra quem acha que Reggae só vive de Bob Marley.


Reggae Jamaicano Raiz: http://www.mediafire.com/?zy1zdmjwmjy


Faixas:


1 Time Tough (Hibbert) 4:21
2 In the Dark (Hibbert) 2:46
3 Funky Kingston (Hibbert) 4:55
4 Love Is Gonna Let Me Down (Hibbert) 3:14
5 Louie, Louie (Berry) 3:30
6 Pomps and Pride (Hibbert) 4:30
7 Got to Be There (Hibbert) 3:04
8 Country Road (Danoff, Denver, Nivert) 3:21
9 Pressure Drop (Hibbert) 3:43
10 Sailing On (Hibbert) 3:32

Video de Time Tough, ao vivo na Jamaica.

sábado, 12 de setembro de 2009

Bob Marley and The Wailers - Catch A Fire (1973)

Jaaaaaaah ! Rastafaraaaa! Revolucionado o Blog com uma volta de 180º musical, aparece aqui no blog um dos mais populares estilos de música no mundo, este estilo que botou a pequena Jamaica no mapa, e que fez de Bob Marley seu Rei: O Reggae. E nada melhor do que botar um dos discos mais celebre de sua carreira (se não o melhor!). Porem este álbum clássico desta cativante batida caribenha não é só Bob, afinal Peter Tosh estava lá na guitarra e nos vocais, que também era dividido pelo ilustre percussionista Bunny Wailer. Aston Barrett no baixo e seu irmão Carlton na batera complementam esse supergrupo que se uniu pra criar este maravilhoso LP, gravado em Londres. Faixas como "Concrete Jungle", "400 Years", "Stop That Train" e "No More Trouble" marcam pela forte letra de cunho político e pela rica melodia. Já "Slave Driver", Kinky Reggae" e "Stir It Up" fazem qualquer gringo branquelo dançar feito um jamaicano, já em conexão com muita ganja e Hailê Sellassiê. Ainda vai rolar muito Reaggae aqui no Blog, pra mostrar que ecletismo também é cultura, e que não é só de EUA-Inglaterra-Brasil que é feita a musica mundial.

Largue essa onda careta e passe o fogo: http://www.mediafire.com/?n1y5zn5m3mw


Faixas:


1 Concrete Jungle (Marley) 4:13
2 Slave Driver (Marley) 2:53
3 400 Years (Marley, Tosh) 2:45
4 Stop That Train (Tosh) 3:55
5 Baby We've Got a Date (Rock It Baby) (Marley) 3:57
6 Stir It Up (Marley) 5:32
7 Kinky Reggae (Marley) 3:37
8 No More Trouble (Marley) 3:57
9 Midnight Ravers (Marley) 5:10

Video de Concrete Jungle, ao vivo em 1973 nos estudios da BBC de Londres. Reggae Roots...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Black Sabbath - Heaven and Hell (1980)

Continuando com a temática infernal, que tal um disco dos inventores do rock pesado? O Black Sabbath se consagrou nos anos 70 com a formação clássica com o vocalista carismático Ozzy Osborne, que durante toda década levou o Sabbath as paradas de sucesso do mundo todo e divulgando o estilo com álbuns obrigatórios. Apos sua saída por divergências com o guitarrista, pai do Heavy Metal, Tony Iommi sobrou pro restante da banda (representada pela cozinha mais pesada do rock: Bill Ward na batera e Geezer Buttler no baixo) procurar alguém a altura de seu antigo frontman. Eis que surge ninguém menos que Ronnie James Dio para, ex Rainbow (de Ritchie Blackmore) para inovar o som do Black Sabbath. A banda parece outra, mas mantendo a técnica de antes, talvez pela empolgação de uma das maiores vozes do rock esteja em um conjunto de músicos tão inovadores e talentosos. Os riffs de Tony se tornaram antológicos principalmente na faixa titulo, “Neon Knights”, “Children of the Sea”, “Lady Evil”, “Die Young” e “Walk Away”. Alguns vão perguntar que não postei os discos clássicos com Ozyy, como Paranoid (1970), Vol. 4 (1972) ou Sabbath Blody Sabbath(1973). Bem, isso talvez se deve ao fato que o efeito do show do Heaven and Hell (projeto juntando o Sabbatth de Dio com Vinnie Appice no lugar de Bill Ward) em março desde ano ainda esteja ecoando em meus ouvidos, já que grande maioria desses clássicos acima foram executados a todo volume!

Paraíso e Inferno: http://www.mediafire.com/?d22dzxknzyx

Faixas:

1 Neon Knights (Butler, Dio, Iommi, Ward) 3:53
2 Children of the Sea (Butler, Dio, Iommi, Ward) 5:34
3 Lady Evil (Butler, Dio, Iommi, Ward) 4:26
4 Heaven and Hell (Butler, Dio, Iommi, Ward) 6:59
5 Wishing Well (Butler, Dio, Iommi, Ward) 4:07
6 Die Young (Black Sabbath, Butler, Dio, Iommi, Ward) 4:45
7 Walk Away (Butler, Dio, Iommi, Ward) 4:25
8 Lonely Is the Word (Butler, Dio, Iommi, Ward ) 5:51

Video de Heaven and Hell em 1982, ao vivo no Japão. Soturno...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

AC/DC - Highway To Hell (1979)

I´m back! O ocio leva ao vicio, e talvez a musica seja a maior de minhas fisuras... e nada melhor do que uma volta triunfal com um clássico do hard rock diretamente do inferno! "Highway To Hell" representa o melhor do AC/DC com sua formação original, com o saudoso e carismatico vocalista Bon Scott, que meses apos o lançamento deste disco morreu, ironicamente, em uma estrada dentro do carro de um amigo depois de um noite regada a muita birita, e segundo o medico que fez sua autopsia, Scott literalmente "morreu de tanto beber ". Sorte nossa que antes disso ele gravou este album antologico, marcado pelos riffs mostrusosos de dos irmãos guitarristas Malcon e Angus Young, fundadores da banda australiana mais famosa do mundo. Canções como a faixa titulo, "Walk Over You" , "Touch To Much", "If You Want Blood (You ´ve Got It)" e a sinistra "Night Prowler" fizeram deste disco um dos preferidos dos fãs da banda, junto com o album seguinte "Back In Black", já com Brian Johnson nos vocais. Uma verdadeira relíquia da musica pesada, é Rock & Roll com "R" maiusculo, sem frescura e direto na veia.

Aumenta que isso daqui é Rock: http://www.mediafire.com/download.php?qz1mty1xtj0

Faixas (todas compostas por Scott, Young, Young):

1. Highway to Hell
2 Girls Got Rhythm
3 Walk All Over You
4 Touch Too Much
5 Beating Around the Bush
6 Shot Down in Flames
7 Get It Hot
8 If You Want Blood
9 Love Hungry Man
10 Night Prowler

AC/DC - Highway to Hell (Live At Arnhem 1979)

domingo, 15 de março de 2009

Rush - 2112 (1976)

Mais uma das minhas bandas favoritas que faltava nesse brogui, o powertrio canadense Rush contem um som unico, um heavy-hard-rock-progressivo tocado por musicos virtuosos e entrosados. Em seus quarto disco de estudio, "2112" mostra a afinidade sonora de Geddy Lee (baixo e vocal) Alex Lifeson (guitarra) e o gigante das baquetas Neil Peart (o maior em atividade do rock). Neste disco mostra tambem uma outra faceta talentosa de Neil Peart, a de letrista. Isso aparece claro ja na faixa titulo, que conta uma historia fantasiosa de uma sociadade futuristica controlada pela tecnologia, onde um cidadão comum se rebela apos descobrir um estanho instrumento musical, manufaturado por uma civilização misteriosa que no final invade e toma o controle de todo o sistema solar. E é em "2112", que é dividida em 7 partes para contar toda a historia épica de Peart, que nasce um dos maiores classicos do Rush, onde o power trio mostra todo seu poder destrutivo musical. Nas demais canções, destancam-se outras faixas como "A Passage to Bangkok", "The Twilight Zone" e fechando genialmente com o rockzão "Something for Nothing". Enfim, um excelente álbum. A primeira música se destaca pela qualidade técnica e lírica, mas todas as outras músicas são excelentes, formando um belo conjunto e tornando o disco indispensável.

Heavy-hard-rock-progressivo canadense: http://www.mediafire.com/?b9dg4kogg39

Faixas

1 2112 (Lee, Lifeson, Peart) 20:33
2 A Passage to Bangkok (Lee, Lifeson, Peart) 3:34
3 The Twilight Zone (Peart) 3:19
4 Lessons (Peart) 3:52
5 Tears (Peart) 3:34
6 Something for Nothing (Lee, Peart) 3:57

Trecho ao vivo de 2112 (The Temples Of Syrinx) em 1984.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Wishbone Ash - Argus (1972)

Depois de um momento afastado por motivos academicos, cá estou de vorta! E para um retorno triunfal, um disco que representa um dos berços do Metaaalllll !!! A banda, uma das mais importantes do circuito Hard Rock setentista britanico, era composta pelos musicos Andy Powell (guitarra), Ted Turner (guitarra), Martin Turner (baixo) e Steve Upton (bateria), que gravaram em 1972 seu terceiro disco, representando o mais memoravel da carreira do Wishbone Ash. "Argus" definiu o estilo twin guitars, onde ambos os guitarristas são solistas, revezando e entrelaçando seus solos em todas as faixas. Por mais interessante que seja a cozinha Turner/Upton, é nas guitarras e na qualidade excepcional das canções escritas para esse disco que repousam a força e contemporaneidade do álbum. Ainda hoje, para qualquer guitarrista, “Argus” tem um frescor surpreendente. A primeira faixa é “Time Was”, onde o solista principal é Andy Powell, seguido de “Sometime World”, que começa suavemente e ganha um peso descomunal em seu desdobramento e “Blowin’ Free”, provavelmente a música mais conhecida do disco. O albume se completa com a apocalíptica “The King Will Come”, a fluidez melodiosa de “Leaf and Stream”, o peso de “Warrior” e terminava com outra pérola, “Throw Down The Sword”, com participação especial de John Tout (Renaissance) no órgão. Contem uma faixa bonus, “No Easy Road”, que havia sido editada originalmente como lado B do compacto “Blowin’ Free” e fez parte do álbum “Wishbone Four”. Sonzera feita pra atormentar os vizinhos, rock na veia dos véios!

Gosta de duelo de guitarras? Então toma: http://www.mediafire.com/?ni2h92lttyi


Faixas:


1 Time Was (Alan, Powell, Turner, Upton, Wisefield) 9:42

2 Sometime World (Powell, Turner, Turner, Upton) 6:55

3 Blowin' Free (Wishbone Ash) 5:18

4 The King Will Come (Wishbone Ash) 7:06

5 Leaf and Stream (Powell, Turner, Turner, Upton) 3:55

6 Warrior (Powell, Turner, Turner, Upton) 5:53

7 Throw Down the Sword (Powell, Turner, Turner, Upton) 5:55

8 No Easy Road (Powell, Turner, Turner, Upton) 3:36

Video de Blowin Free, ao vivo em 1973.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Crosby, Stills, Nash & Young - Deja Vu (1970)


Quando o canadense Neil Young se juntou ao trio de bardos David Crosby, Stephen Stills e Graham Nash o mundo da musica so tinha o que comemorar. Representando a nata do folk-rock da época, esse quarteto fantástico produziu apenas este disco em estudio e outro ao vivo, porem foi o suficiente pra deixar sua marca na historia. O disco apresenta canções bem divididas dos quatro compositores, onde a inspiração é total para falar de temas diversos, sempre mantendo o ispirito politizado do conjunto, em canções de rock, blues, contry, baladas e folk. As mehlores faixas são a avassaladora "Carry On" de Stills, "Almost Cut My Hair" de Crosby, "Woodstock ", e "Everybody I Love You' de Stills e Young. Para todos os fãs de qualquer um desses musicos extraordinários, que juntos consseguiram gravar um monumento do rock.




Faixas:


1 Carry On (Stills) 4:25

2 Teach Your Children (Nash) 2:53

3 Almost Cut My Hair (Crosby) 4:25

4 Helpless (Young) 3:30

5 Woodstock (Mitchell) 3:52

6 Déjà Vu (Crosby) 4:10

7 Our House (Nash) 2:59

8 4 + 20 (Stills) 1:55

9 Country Girl (Young) 5:05

10 Everybody I Love You (Stills, Young) 2:20

Video ao vivo de "Helpless" em 1974, com Joni Mitchell somando ao quarteto.

domingo, 8 de março de 2009

The Doors - Morrison Hotel (1970)

Tava faltando um discão do The Doors neste blog, porque falar de Rock & Roll num blog e não postar nada desses caras é sacrilégio. A imagem da banda sempre esteve vinculada ao seu cantor, compositor, poeta e aprontador de doideiras mil Jim Morrison, cujo vozerão e carisma em apresentações pra lá de inspiradas e provocantes marcaram época. Porém o The Doors não era só Jim Morrison, já que contava com um grupo de músicos do mais alto calibre, com o teclado empolgante de Ray Manzareck (que também fazia as bases de baixo) , a guitarra viajante de Robert Krigger e a batera ritimada de John Densmore (que sempre botava uma pitada de bossa-nova em suas levadas). A banda sempre representou uma lado sombrio e dark do psicodelismo do final dos anos 60, e o disco "Morrison Hotel" sintetiza isto e também toda a influência de Blues. O álbum já começa detonado com "Roadhouse Blues", musica típica pra pegar a estrada ouvindo no máximo, emendando magistralmente com a mística "Waiting for the Sun ". Outros destaques deste incrível disco representam o melhor do The Doors, como as faixas "Peace Frog", "Ship of Fools" e "Queen of the Highway". Um dos melhores discos desta banda que com certeza foi umas das mais inspiradoras e polemicas da historia do rock.

Entre nas portas da percepção: http://www.mediafire.com/?h94mcdlfmin

Faixas:


1 Roadhouse Blues (Densmore, Krieger, Manzarek, Morrison) 4:04

2 Waiting for the Sun (Densmore, Krieger, Manzarek, Morrison) 4:00

3 You Make Me Real (Densmore, Krieger, Manzarek, Morrison) 2:53

4 Peace Frog (Densmore, Krieger, Manzarek, Morrison) 2:50

5 Blue Sunday (Densmore, Krieger, Manzarek, Morrison) 2:12

6 Ship of Fools (Densmore, Krieger, Manzarek, Morrison) 3:08

7 Land Ho! (Krieger, Morrison) 4:10

8 The Spy (Densmore, Krieger, Manzarek, Morrison)4:17

9 Queen of the Highway (Densmore, Krieger, Manzarek, Morrison) 2:47

10 Indian Summer (Krieger, Morrison) 2:35

11 Maggie McGill (Densmore, Krieger, Manzarek, Morrison) 4:24