quarta-feira, 23 de julho de 2008

Secos & Molhados - Secos & Molhados (1973)


Contemplem uns dos discos mais ecléticos e celebrados da nossa musica brasileira. "Secos & Molhados" foi um fenômeno nacional quando foi lançado em 1973, tornando-se a banda mais popular no Brasil na época, com Ney Matogrosso (vocais), João Ricardo (vocais,violão, guitarra, gaitas, e principal compositor) e Gerson Conrrad (violões, guitarra, vocais) revolucionado todo o cenário com shows performáticos e elementos teatrais, como as maquiagens e roupas conceituais. O disco de estréia é um caleidoscópio de ritmos variados, com uma viagem a todo tipo de sonoridade possível, como musica portuguesa com levadas mais modernas ("O Vira" e "Rondo Do Capitao"), rock brazuca ("Amor", "Assim Assado", "Mulher Barriguda"), canções com toques de blues e jazz ("Primavera Nos Dentes", "Fala") e baladas de uma melodia e lirismo alto nível (" Patrão Nosso de Cada Dia" e "Rosa de Hiroshima"). Da mesma forma que surgiu, a formação clássica dos Secos e Molhados terminaram após o segundo disco, e apesar das tentativas de João Ricardo de reerguer a banda com outros integrantes, é nesse conjunto que gravou este excelente álbum que se encontra a perfeição musical a qual a banda é conhecida. Um disco onde não existem musicas de baixa qualidade. Simplesmente básico.

Faixas:

1 Sangue Latino (Ricardo) 2:09
2 O Vira (Luli, Ricardo) 2:14
3 O Patrao Nosso de Cada Dia (Ricardo) 3:21
4 Amor (Apollnario, Ricardo) 2:16
5 Primavera Nos Dentes (Apolinario, Ricardo) 4:51
6 Assim Assado (Ricardo) 3:00
7 Mulher Barriguda (Ricardo, Trindade) 2:38
8 El Rey (Conrad, Ricardo) 1:00
9 Rosa de Hiroshima (Conrad, DeMoraes, Ricardo) 2:02
10 Prece Cosmica (Ricardo) 1:59
11 Rondo Do Capitao (Bandeira, Ricardo) 1:03
12 As Andorinhas (Ricardo) 1:00
13 Fala (Luli, Ricardo) 3:18

Video de Rosa de Hiroshima, ao vivo no Maracanazinho em 1973.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Chico Buarque - Construção (1971)


Mais um clássico da musica brasileira, "Contrução" de Chico Buarque é considerado por muitos (eu incrusive) o melhor de sua carreira, em que o musico/ letrista/ arrajandor/ poeta/ etc encontra-se visivelmente inspirado, desfilando um conjunto de belas canções, de um lirismo único. Depois de voltar de um exílio na Europa (após de o AI-5 ser decretado pelo governo ditatorial brasileiro) , Chico inicia nesse disco sua fase mais "política", com fortes críticas a ditadura e ao caos social que o Brasil vive (até hoje!). Isso aparece no que eu chamaria de primeiro "samba-progressivo" gravado, referentes às faixas "Deus Lhe Pague" e "Construção", apresentando orquestrações de Rogerio Duprat e mudanças de tempo e melodia, que fazem destas duas faixas uma composição só, com esta temática crônica-social. Outro destaque são as musicas feitas com a perceria do grande Vinicius de Moraes ("Desalento", "Valsinha" e "Samba de Orly", esta junto com Toquinho) e as faixas que mostram toda a genilidade de Chico, como "Cotidiano" e "Minha História" entre outras.


Uma pérola da Musica Brasileira: http://www.mediafire.com/?jlj3etutajg

Faixas: 1 Deus Lhe Pague (Buarque) 3:19

2 Cotidiano (Buarque) 2:49

3 Desalento (Buarque, DeMoraes) 2:48

4 Construção (Buarque) 6:24

5 Cordão (Buarque) 2:31

6 Olha Maria (Jobim) 3:56

7 Samba de Orly (Buarque, DeMoraes, Toquinho) 2:40

8 Valsinha (Buarque, DeMoraes) 2:00

9 Minha História (Gesubambino) (Buarque, Dalla, Pallotino) 3:01

10 Acalanto (Buarque) 1:38

Video de Cotidiano de 1984, num arranjo mais jazzistico e caribenho.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Jorge Ben - A Tabua de Esmeralda (1974)

Começando com pé direito a serie de post de brazuca´s music, vou botar um disco crássico do Jorge Ben (antes de virar Ben Jor e se tornar o grande fanfarrão de hoje em dia) que representa um dos melhores feitos no país. Um raro exemplo de álbum onde todas as musicas são de uma alta qualidade, "A Tábua de Esmeralda" representa o melhor de Jorge Ben, com uma salada musical onde entra temas esotéricos ( "Os Alquimistas Estão Chegando" e "Hermes Trimisgisto") afro-brasileiros ("Zumbi"), gospel ("Brother") e sua famosa pegada samba-rock ( "Menina Muher da Pele Preta" e "Minha Teimosia, Uma Arma Pra Te Conquistar"). Típico de disco que não enjoa e que agrada a todos que curtem uma boa musica, este álbum de 1974, onde Ben vive seu auge de criatividade, é item obrigatório para os fãs de brazuca´s music de qualidade.

Baixe aqui: http://www.mediafire.com/?njm4yomjlxz


Faixas (todas compostas por Jorge Ben):



1 Os Alquimistas Estão Chegando Os Alquimistas 3:15
2 O Homem da Gravata Florida 3:05
3 Errare Humanum Est 4:50
4 Menina Mulher da Pele Preta 2:57
5 Eu Vou Torcer 3:15
6 Magnólia 3:14
7 Minha Teimosia, Uma Arma Pra Te Conquistar 2:41
8 Zumbi 3:31
9 Brother 2:54
10 O Namorado da Viúva 2:03
11 Hermes Tri 5:30
12 Cinco Minutos (Five Minutos) 2:57

sábado, 12 de julho de 2008

Emerson, Lake & Palmer - Trilogy (1972)


Para fechar com maestria essa serie de posts sobre o Rock Progressivo, um disco clássico do infernal trio Emerson, Lake & Palmer. Formado a partir da junção de músicos consagrados, compostos pelos insuperável tecladista Keith Emerson (ex- The Nice), o exímio baixista/vocalista Greg Lake (ex- King Crinson) e o matador Carl Palmer (ex-batera do Atomic Rooster) formando um conjunto dos mais impressionantes que o gênero já viu. Este terceiro álbum deste supergrupo, Trilogy de 1972, representa seu trabalho mais coeso, onde a marca registrada da banda, a mistura de rock visceral, musica clássica e destruição instrumental (principalmente dos teclados e bateria) se mostra em cada faixa, de forma espetacular. Os destaques aparecem logo na primeira faixa, a suíte "The Endless Enigma", na balada "From the Beginning", e a magistral adaptação da peça erudita "Rodeo" (do compositor americano Aaron Copland), que recebeu o título de "Hoedown". Um puta disco destes gênios do prog-rock, que representa uma verdadeira viajem na percepção sonora dos sentidos musicais. Wow !


Baixe aqui: http://www.mediafire.com/?yo9iommxwt4

Faixas:

1 The Endless Enigma (Emerson, Lake) 10:37
2 The Sheriff (Emerson, Lake) 3:22
3 From the Beginning (Lake) 4:16
4 Hoedown (Copland, Emerson, Lake, Palmer) 3:47
5 Trilogy (Emerson, Lake) 8:54
6 Living Sin (Emerson, Lake, Palmer) 3:13
7 Abaddon's Bolero (Emerson) 8:07

Vide de Hoedown, ao vivo em Milão em 1973

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Genesis - Selling England By The Pound (1973)


Antes de Phil Collins assumir os vocais e tranformar o Genesis em uma das bandas mais pop-farofa dos anos 80, este conjunto foi considerado um dos mais importantes e influentes da historia do Rock Progressivo nos começo dos anos 70. Liderados por Peter Gabriel (vocais e sopro), o Genesis marcou época com albuns conceituais e de uma qualidade impressionante, representando o que de melhor havia no art-rock. A banda na época contava com os virtuosos Steve Hackett (guitarras e violões), Tony Banks (teclados), Mike Rutherford (baixo, violão, guitarra e vocais) e um Phil Collins que se contentava em tocar (muita) bateira. O terceiro disco com esta formação é considerado o melhor da carreira da banda, com um Tony Banks visivelmente inspirado, tocando maestralemente na introdução de "Firth of Fifth" e dando aula no solo de "The Cinema Show". Steve Hacket também mostra sua grande técnica nas seis cordas em diversas faixas, principalmente em "Dancing with the Moonlit Knight" e na instrumental "After the Ordeal". Peter Gabriel é um show a parte, sempre demontrando uma performace teatral na hora de cantar e tocando como nunca flauta e oboé. Um marco progressivo de uma grande banda que já foi uma das mais respeitadas do gênero.


Baixe aqui se voce gosta de boa musica prog: http://www.mediafire.com/?ypbotzzxsnz


Faixas (todas compostas por Banks, Collins, Gabriel, Hackett, Rutherford) :


1 Dancing with the Moonlit Knight 8:02

2 I Know What I Like (In Your Wardrobe) 4:03

3 Firth of Fifth 9:36

4 More Fool Me 3:10

5 The Battle of Epping Forest 11:43

6 After the Ordeal 4:07

7 The Cinema Show 11:06

8 Aisle of Plenty 1:31

Video de I Know What I Like (In Your Wardrobe), ao vivo em 1973. Peter Gabriel é um figuraça.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Yes - Close To The Edge (1972)


Continuando a linha progressiva no Blog, contemplem a Biblia do gênero! Este álbum resume o que representa esta vertente do universo roqueiro de forma clara. O disco é constituído por três maravilhosas sinfonias: "Close To The Edge", "And You & I" e "Siberian Khatru", todas de longa duração. Este trabalho marcou também o apogeu da formação clássica dessa banda, constituída pelos geniais Jon Anderson (vocais), Steve Howe (guitarras e violões), Rick Wakeman (teclados), Chris Squire (baixo e vocais) e Bill Bruford (bateria), no que possivelmente foi o mais virtuoso quinteto surgido na história. Uma marca registrada do Yes são as faixas subdivididas em diversos temas, que representam uma forte mudança de melodias e arranjos, porem mantendo a coerência sonora, com espaço para todos os integrantes desta formidável banda mostrar seus dotes musicais. Soberbo.



Faixas:

1 Close to the Edge: The Solid Time of Change/Total Mass Retain/I Get Up (Anderson, Howe) 18:42

2 And You and I: Cord of Life/Eclipse/The Preacher the Teacher/Apocalypse (Anderson, Bruford, Squire) 10:08

3 Siberian Khatru (Anderson, Howe, Wakeman) 8:54

Video de Close To The Edge (apenas a parte 1), ao vivo em 1972

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Frank Zappa - We Are Only In It For The Money (1968)


Frank Zappa é um gênio. E também era careta, workaholic e louco. Seria o mais louco dos gênios? O mais careta dos loucos? Ou o mais gênio dos workaholics? O que importa é que a sua vasta discografia (cerca de 80 discos oficiais) impressiona, fundindo tudo que é estilo musical, tornando impossível rotulá-lo. Mas uma marca registrada era a irreverência e sarcasmo em suas letras, sempre sacaneando tudo e a todos. Neste 4° disco de sua carreira, Zappa da uma zoada bem irônica em cima do movimento Hippie e toda a cultura do "Flower Power", começando pela capa, uma forte referencia ao clássico "Sgt. Peppers " dos Beatles. Em termos de sonoridade, Zappa e sua banda Mothers of Ivention mergulham fundo no experimentalismo, fazendo um som de deixar muito músico de cabelo em pé. Destaques para as musicas (e letras!) de "Who Needs The Peace Corps?" ,"Mom & Dad", "Flower Punk" (uma sátira de "Hey Joe" de Hendrix),"Mother People" entre outras.... tem que estar preparado para entrar no unverso Zappeliano, principalmente antes de ouvir a ultima faixa: "The Chrome Plated Megaphone Of Destiny".


Baixe aqui uma obra-prima de uns dos genios da musica: http://www.mediafire.com/?s4cf0m1xl0t
Faixas (todas compostas por Zappa, quem mais?):
1 Are You Hung Up? 1:24
2 Who Needs The Peace Corps? 2:34
3 Concentration Moon 2:22
4 Mom & Dad 2:16
5 Telephone Conversation 0:48
6 Bow Tie Daddy 0:33
7 Harry, You're A Beast 1:21
8 What's The Ugliest Part Of Your Body? 1:03
9 Absolutely Free 3:24
10 Flower Punk 3:03
11 Hot Poop 0:26
12 Nasal Retentive Calliope Music 2:02
13 Let's Make The Water Turn Black 2:01
14 The Idiot Bastard Son 3:18
15 Lonely Little Girl 1:09
16 Take Your Clothes Off When You Dance 1:32
17 What's The Ugliest Part Of Your Body? (Reprise) 1:02
18 Mother People 2:26
19 The Chrome Plated Megaphone Of Destiny 6:25

Video de Mother People, de 1968. Mucho loco.

domingo, 6 de julho de 2008

Deep Purple - Made in Europe (1976)


Tava faltando um post sobre umas das minha bandas favoritas, o Deep Purple. Após o fim daquela que é considerada a formação clássica da banda, com a saída de Ian Gilan nos vocais e Roger Glover no baixo em 1973, sobrou para Jonh Lord(teclados), Ian Paice (bateria) e o super-heroi da guitarra Ritchie Blacmore encontrar alguem a altura de substituir dois musicos inssubstituiveis. E eles chamaram ninguem menos do que incrivel Glen Hughes (ex-Trapeeze) para assumir o baixo e, inicialmente, assumir também os vocais. Porém, não satisfeitos com a ideia de ter um baixista-cantor, convocaram o jovem David Coverdale para "auxiliar" Hughes nos vocais. O resultado foi uma banda com os dois dos maiores vocalistas que ja tocaram junto num mesmo conjunto de rock, gravando duas perolas: "Burn" e "Stormbringer" em 1974. As turnês destes discos foram registradas neste maravilhoso album ao vivo, que representaria os ultimos shows de Blackmore, que ia formar a também mais uma banda clássica, o Rainbow. Como não era pra ser diferente, este disco mostra a forte marca dos shows do Deep Purple, com longas improvisações de John Lord e Blackmore, alem da destruição de Paice em seus tambores, como é possivel observar em "You Fool No One" que fica com mais de 16 minutos de pura viajem "deeppurlpesiana". Pra ser ouvido no volume maximo! Burn!


Baixe agora essa porrada: http://www.mediafire.com/?wwdumxwjfhj

Faixas


1 Burn (Blackmore, Coverdale, Lord, Paice) 7:31
2 Mistreated [Interpolating Rock Me Baby] (Blackmore, Coverdale) 11:42
3 Lady Double Dealer (Blackmore, Coverdale) 4:19
4 You Fool No One (Blackmore, Coverdale, Lord, Paice) 16:44
5 Stormbringer (Blackmore, Coverdale) 5:33

Video de Burn, ao vivo no antologicio California Jam de 1974

sábado, 5 de julho de 2008

Bob Dylan - Highway 61 Revisited (1965)


A importancia de Bob Dylan na musica moderna é incalculavel. No inicio da carreira, com seu estilo simples de violão, gaita e voz (que nem sempre agradou, porem é inconfundivel), popularizou o gênero folk na cultura musical ocidental, com suas letras com forte cunho politico e social. Porém Dylan resolveu inovar, representando o primeiro artista de renome a romper com suas origens musicais e injetar novas sonoridades em sua obra. Essa revolução abalou todo o cenário, influenciando artistas como os Beatles a mudarem suas composições despretenciosas como a tematica romantica-adolescente e começar a "viajar" em novos caminhos musicais. Em seu sexto album, Dylan injeta rock e blues em seu mundo folk, com letras abstratas e complexas, porem de uma poesia incomparavel. É nesse disco classico que se encontram "Like a Rolling Stone", "Tombstone Blues", "Highway 61 Revisited ", "Just Like Tom Thumb's Blues " e fechaa grandiosamente com a balada abstrata "Desolation Row". Ao lado de "Blonde On Blonde", Highway 61 Revisited representa a melhor fase da longa discografia de Dylan, no auge dessa mistura de folk-rock-blues, que resulta numa obra que mudou a cabeça de milhões de musicos.



Faixas:


1 Like a Rolling Stone (Dylan) 6:13
2 Tombstone Blues (Dylan) 6:00
3 It Takes a Lot to Laugh, It Takes a Train to Cry (Dylan) 4:09
4 From a Buick 6 (Dylan) 3:19
5 Ballad of a Thin Man (Dylan) 5:58
6 Queen Jane Approximately (Dylan) 5:31
7 Highway 61 Revisited (Dylan) 3:30
8 Just Like Tom Thumb's Blues (Dylan) 5:32
9 Desolation Row (Dylan) 11:22

Like a Rolling Stone, ao vivo no histórico Newport Folk Festival de 1965, onde Dylan foi vaiado por usar instrumentos eletrico

sexta-feira, 4 de julho de 2008

David Bowie - Rise and Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars (1972)


Este com certeza está na lista dos 5 melhores discos de todos os tempos. A versatilidade musical de David Bowie realmente impressiona, e nesse álbum conceitual mostra exatamente isso, o qual ele encarna um pseudonomio para contar a historia de Ziggy Stardust. Ziggy é um alienígena andrógino que desce num planeta Terra futurista e apocalíptico para se tornar a maior estrela do rock, antes de se afundar em drogas e suicídio. A trilha sonora desta historia absurda é composta pelas melhores composições de Bowie, que é apoiado pelo guitarrista mais incrível o qual conheceu: o virtuoso Mick Ronson, desfilando riffs memoráveis. Com a vida imitando a arte, Bowie virou um fenômeno mundial, com seu visual "Glam" e apresentações teatrais. Eu não conssigo enjoar deste disco, faixas como "Moonage Daydream", "Starman", "Ziggy Stardust " e "Suffragette City " representam um nível de perfeição o qual nunca se viu no Rock. Sublime!

Baixe aqui esta fantástica obra: http://www.mediafire.com/?mta2gclbdmc


Faixas:


1 Five Years (Bowie) 4:43
2 Soul Love (Bowie) 3:33
3 Moonage Daydream (Bowie) 4:39
4 Starman (Bowie) 4:13
5 It Ain't Easy (Davies) 2:57
6 Lady Stardust (Bowie 3:21
7 Star (Bowie) 2:46
8 Hang on to Yourself (Bowie) 2:38
9 Ziggy Stardust (Bowie) 3:13
10 Suffragette City (Bowie) 3:25
11 Rock & Roll Suicide (Bowie) 2:58

Video de Moonage Daydream, ao vivo em 1973

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Jimi Hendrix - Band of Gypsys (1970)


Pegando onda no ultimo post sobre o Cream, se Clapton é o Pelé da guitarra, Hendrix com certeza é o Garrincha. Autodidata e canhoto, tocava de maneira completamente estranha uma Fender Stratocaster para destros, com as cordas invertidas. Revolucionou a maneira de tocar guitarra, desenvolvendo o uso da alavanca e principalmente dos pedais conhecidos como wha-wha, fazendo todo mundo, na época (e até hoje) ficar de queixo caído. Depois de fechar a excelente trilogia " Experience" com Mitch Mitchell e Noel Redding, Hendrix procurava novas sonoridades, e resolveu chamar mais dois negões para sua banda, intitulada " The Band of Gypsys", o baixista Billy Cox e o batera Buddy Miles. O resultado disso foi esse álbum gravado ao vivo no Madison Square Garden, na véspera de ano novo de 1969/1970. A sonoridade funkeada e novas levadas fizeram destas performances um marco na trajetória do saudoso guitar Hero. O épico anti-guerra 'Machine Gun' e faixa de abertura "Who Knows" são os grandes clássicos, assim como "Changes" de Buddy Miles. Foi este o disco que fez Miles Davis querer tocar com Hendrix, encontro não realizado devido a morte prematura de Jimi, em setembro de 1970, aos 27 anos.




Faixas:


1 Who Knows (Hendrix) 9:32
2 Machine Gun (Hendrix) 12:33
3 Changes (Hendrix, Miles) 5:10
4 Power to Love (Hendrix) 6:53
5 Message to Love (Hendrix) 5:22
6 We Gotta Live Together (Miles) 5:46

Video de Changes, ao vivo em Filmore East em 1970

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Cream - Fresh Cream (1966)


Imagine um time com Pelé, Maradona e Zico. Em termos musicais isso era o Cream, o primeiro Power Trio da historia do Rock. Em 1966 se lia nos muros de Londres pichações do tipo "Clapton is God" para se ter noção do que esse então jovem de 20 anos tocava na época. Este super grupo formado por Eric Clapton mais o incrivel Jack Bruce nos vocais e baixo e o fantastico Ginger Baker (o inventor do pedal duplo) na batera revolucionou a maneira de se tocar de rock, eletrificando o blues e improvisando longas jams em seus concertos. Nenhum grupo ate o momento tocava com tamanho virtuosismo, influenciando grandes bandas como o Led Zeppelin, Deep Purple e Jimi Hendrix. Neste álbum de estréia (com esta capa clássica, estando os integrantes vestidos com o uniforme da Royal Air Force) o Cream desfila com classicos do blues, como "Spoonful" de Willie Dixon e " I'am So Glad" de Skip Jones, alem de composições próprias como "I Feel Free" e "N.S.U." de Bruce e " Sweet Wine" e o incrível solo de bateria de "Toad", ambas composições de Ginger Baker.


Para os amantes do blues e do rock: http://www.mediafire.com/?zmeflmzzxmz


Faixas:


1 I Feel Free (Brown, Bruce) 2:53
2 N.S.U. (Bruce) 2:47
3 Sleepy Time Time (Bruce, Godfrey) 4:22
4 Dreaming (Bruce) 2:01
5 Sweet Wine (Baker, Godfrey) 3:20
6 Spoonful (Dixon) 6:33
7 Cat's Squirrel (Traditional) 3:05
8 Four Until Late (Johnson) 2:10
9 Rollin' and Tumblin' (Waters)4:43
10 I'm So Glad (James) 3:59
11 Toad (Baker) 5:09
12 The Coffee Song (Colton, Smith) 2:47
13 Wrapping Paper (Brown, Bruce) 2:22

Video de Spoonful, de 1967